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Como a inteligência artificial ajuda (ou atrapalha) os procedimentos na avaliação de empresas?

Entenda os desafios e limitações da ferramenta nos processos de Valuation de ativos

Aperto de mão entre uma mão robótica e uma mão humana
Inteligência artificial analisando dados financeiros e gráficos em telas holográficas, representando o futuro da avaliação de empresas e ativos | Crédito: Freepik

Com o boom da inteligência artificial (IAs) nos últimos anos, muitos setores vêm se transformando e a área de avaliação de ativos não é uma exceção. Com a disseminação das novas tecnologias, o processo de valuation ficou mais preciso e eficaz, mas ainda assim apresenta desafios que precisam ser considerados.


À medida que a IA se torna mais sofisticada, ela oferece novas possibilidades para analisar grandes volumes de dados e identificar padrões que podem passar despercebidos por analistas humanos. Isso gera avaliações mais precisas e fundamentadas em um conjunto maior de informações.


No entanto, a implementação da tecnologia na avaliação de empresas também traz questionamentos sobre a confiabilidade dos resultados e a necessidade de supervisão humana. Por isso, é crucial entender tanto os benefícios quanto os riscos associados ao uso dessa tecnologia no campo da avaliação de ativos.


Vantagens da IA na avaliação de empresas

Em primeiro lugar, a IA pode processar e analisar grandes quantidades de dados em um curto período. 


Isso permite que os avaliadores considerem um conjunto mais amplo de informações, como dados financeiros, tendências de mercado e até mesmo notícias e mídias sociais, a fim de obter uma visão completa do valor de uma empresa em um tempo consideravelmente menor.


Além disso, os algoritmos podem identificar padrões e correlações que não são imediatamente óbvios para os analistas humanos


Por exemplo, a IA pode detectar tendências sutis nos dados financeiros que podem indicar problemas futuros ou oportunidades de crescimento.


Outro benefício é a capacidade da IA de realizar simulações e modelagens complexas de forma rápida e eficiente


Isso permite que os avaliadores testem diferentes cenários e hipóteses, o que pode levar a uma compreensão mais complexa dos fatores que influenciam o valor de um negócio.


Desafios e limitações da IA no Valuation de ativos

Por outro lado, é importante reconhecer que a IA também apresenta desafios significativos quando aplicada à avaliação de empresas. Um dos principais problemas é a possibilidade de viés nos algoritmos, que podem perpetuar ou amplificar preconceitos existentes nos dados de treinamento. 


Por exemplo, se os dados históricos usados para treinar um modelo de IA para avaliação de empresas contiverem um viés sistemático contra startups lideradas por minorias, o algoritmo pode subestimar consistentemente o valor desses negócios, perpetuando desigualdades no acesso ao capital.


Além disso, a IA pode ter dificuldades em lidar com situações únicas ou sem precedentes, já que sua análise é baseada em padrões históricos. Isso pode levar a avaliações imprecisas em casos de empresas inovadoras ou em setores em rápida transformação.


Por fim, há a questão da transparência técnica da IA, ou seja, a dificuldade em explicar como exatamente o algoritmo chegou a uma determinada conclusão. Isso é problemático em um campo como o valuation, onde a transparência e a capacidade de justificar as decisões são cruciais.


O que vem por aí

Colocando na balança, as perspectivas do futuro da IA na avaliação de ativos são promissoras e transformadoras


A inteligência artificial está se tornando cada vez mais sofisticada e capaz de processar grandes volumes de dados, identificar padrões complexos e realizar análises preditivas com maior precisão.


Espera-se que a IA continue a evoluir, oferecendo avaliações mais rápidas, precisas e abrangentes, complementando a expertise humana em vez de substituí-la. 


A integração de tecnologias emergentes, como realidade aumentada, blockchain e análise de big data, promete revolucionar o campo do valuation.


No entanto, é importante ressaltar que, embora a IA ofereça grandes benefícios, seu uso eficaz dependerá da qualidade dos dados fornecidos, da supervisão humana adequada e da capacidade de interpretar e contextualizar os resultados gerados por algoritmos.


À medida que o setor se adapta a essas inovações, a combinação da inteligência artificial com o julgamento humano será fundamental para enfrentar os desafios futuros e aproveitar ao máximo o potencial dessa tecnologia na avaliação de ativos.


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